31 de outubro de 2015

ENCENA 2015: DE 6 A 8 DE NOVEMBRO, TEATRO “REINA” EM ANSIÃO



Está à porta mais uma edição do ENCENA, festival de teatro que todos os anos reúne no Centro Cultural de Ansião, um pouco do melhor teatro amador - modéstias à parte - que se vai fazendo neste país.

Assim, a abrir esta mostra, sexta feira, dia 6 de novembro, pelas 21.30 horas, o Teatro Olimpo apresenta “Harpagão, O Velho Avarento”, comédia de Molière. O respetivo enredo gira em torno de um velho avarento, que “faz a vida negra” a todos quantos o rodeiam, tal a sua obsessão em acumular riqueza. As coisas complicam-se ainda mais quando entra em cena uma jovem e bela moçoila, que abre uma disputa entre o desprezível velho e o seu próprio filho.

Dia 7, sábado, pelas 15.30 horas, entra em cena o Teatro Palha de Abrantes, para aprsentar um espetáculo dedicado ao público infanto juvenil: “Uma Aventura na Cova do Vento”, de Maria Clara Machado. Trata-se da história de Maria, uma criança como muitas outras crianças, que resolve um dia viajar às cavalitas do Vento, pretendendo dessa forma fugir da vida rigorosa e chata imposta pelas tias, acabando por iniciar uma atribulada sequência de aventuras…

Ainda no dia 7, mas à noite, pelas 21.30 horas, será a vez do Teatro Experimental de Mortágua presentear o público do Centro Cultural de Ansião com “Muito Molière”, de Claudio Hochman, um texto que resulta de uma adaptação de três obras do grande dramaturgo francês Molière. Com efeito, “O Avarento”, “Médico à Força” e “Mulheres Sábias” cedem as suas personagens e situações para uma única comédia, plena de crítica social e revestida de um grande sentido de humor.

Por fim, na última jornada do festival, domingo, dia 8, pelas 15.30 horas, chega o Grupo Ultimacto, de Cem Soldos, concelho de Tomar, para exibir a “A Bengala”, de Prista Monteiro, uma reflexão acerca da vida, do ter ou não ter, do aproveitar o presente como se não houvesse amanhã. Fazendo uso de piadas subtis e de personagens aparentemente ingénuas, numa ambiência pautada por angustiante ironia, a respetiva encenação procura entrecruzar alguns conflitos sociais, pondo a nu diversas frustrações humanas.


Uma nota de rodapé para assinalar que a organização deste certame assenta numa parceria entre o anfitrião Teatro Olimpo e o município local, promovendo um conjunto de espetáculos que serão todos de ENTRADA LIVRE.

1 de agosto de 2015

“NEM LOUCO, NEM MORTO!” REGRESSA AO CENTRO CULTURAL DE ANSIÃO



Com a chegada das Festas do Concelho, Ansião vai ter oportunidade de rever um dos trabalhos mais aclamados do historial do Teatro Olimpo, “NEM LOUCO, NEM MORTO!”, comédia estreada em janeiro de 2014 que, interrompendo uma itinerância que já passou por diversos pontos do país, vai agora ser alvo de reposição perante o seu primeiro público.
Assim, dia 7 de agosto, às 21.30 horas, no Centro Cultural de Ansião, teremos oportunidade de ver, por ordem de entrada em cena, as interpretações de Ricardo Vinagre, Wilson Subtil, Catarina Reis, Sara Joaquim e Sónia Valente. A restante ficha técnica é preenchida por Casimiro Simões, que assina a adaptação e encenação, e por Carlos Duarte, responsável pela luz e som.
O enredo deste espetáculo, cuja entrada será livre, gira em torno de um governador civil obcecado pela sua própria veia poética, que tarda porém em revelar-se… Trata-se, com efeito, da história de um “mau poeta” que, de forma inesperada, vê entrar-lhe “pela porta adentro”, uma notável professora de química, aparentemente enlouquecida, detentora de uma poderosa bomba, capaz de destruir tudo e todos…

Depois da atuação que aqui se noticia, esta produção irá regressar à estrada, sendo que até ao final do presente ano, estão já marcados espetáculos em Proença-A-Nova, Sertã, Vila Nova de Gaia e Santo Tirso.

19 de março de 2015

O TRIUNFO DO TEATRO

De forma a comemorar o Dia Mundial do Teatro, no próximo dia 28, último sábado de março, pelas 21 horas e 30 minutos, o Centro Cultural de Ansião irá ser palco da estreia da mais recente produção do Teatro Olimpo, “O Triunfo das Personagens”, da autoria de Casimiro Simões, num espetáculo que será de entrada livre, com o apoio da Câmara Municipal e da Fundação INATEL.
O texto shakesperiano “Romeu e Julieta” serve de "pedra de toque" para um elenco constituído por Marisa Gomes, Ricardo Vinagre e Sílvia Ferrete, partir em busca da verdadeira essência do Teatro, usando-a como instrumento de libertação do EU.
Nesse “processo” de descoberta, os atores (e as suas personagens) irão acabar por deparar com diversas questões de resposta quase impossível, como por exemplo, o que é o amor e o que é a beleza…

Registe-se que esta estreia irá elevar para quatro, o número de produções que o Teatro Olimpo mantém atualmente em cena. Assim, para o ano de 2015, serão também exibidos, um pouco por todo o país, outros três espetáculos, estreados em anos anteriores.

“Nem Louco, Nem Morto!”, de Raúl Brandão, uma farsa estreada em 2014 e construída a partir de “O Doido e a Morte”, cujo enredo gira em torno de um Governador Civil, símbolo do poder balofo e burocrático que afinal nada governa, frontalmente ridicularizado pelas restantes personagens. Assim, num rotineiro dia que até poderia ser igual a tantos outros, quando está a tentar escrever mais uma das suas fastidiosas poesias, criadas durante o horário de expediente, um Governador Civil recebe a visita de uma genial cientista, portadora de uma poderosa bomba, capaz de destruir tudo e todos, arrastando o político/poeta para uma verdadeira espiral de loucura…
“Harpagão, O Velho Avarento”, de Molière, peça estreada em 2013. Harpagão é um velho viúvo que mantém bem fechados os cordões à bolsa. Inigualável mão de vaca, enriqueceu desmesuradamente limitando-se a exercer a “nobre” atividade de agiota. Mas um belo dia, Cleanto, o seu único filho, revolta-se contra a absurda pobreza imposta pelo progenitor…
“O Que Há Mais São Homens!”, espetáculo estreado em 2009, que consiste num verdadeiro carrocel de episódios, mais ou menos rocambolescos, com o firme objetivo de satirizar essa eterna guerra celebrizada como “dos sexos”…  Trata-se de uma peça construída a partir de contos do escritor Luís Veríssimo, à semelhança de outras produções anteriores, eminentemente cómicas, que obedeceram aos mesmos moldes: “Caleidoscópio” (estreada em 2007), “Curso Básico Para Uma Relação A Dois” (estreada em 2005) e “Mentiras” (estreada em 2004).


1 de janeiro de 2015

TEATRO OLIMPO CELEBRA ANIVERSÁRIO COM ESPETÁCULO MUITO ESPECIAL



No próximo dia 10 de janeiro, sábado, pelas 21,30 horas, o Centro Cultural de Ansião irá ser palco da comemoração do 18º Aniversário do Teatro Olimpo, o único grupo cénico do nosso concelho.
O público terá entrada livre e irá ser convidado a assistir a um espetáculo muito especial, excecionalmente composto por duas peças: “O Parque”, da autoria de Ricardo Vinagre, um dos atores do grupo, e “O Que Há Mais São Homens!”, do escritor brasileiro Luís Fernando Veríssimo. Na primeira delas, poderemos conhecer a história de um sem-abrigo, alguém com um passado de pessoa “normal”, mas que, devido aos infortúnios da vida, se viu obrigado a “residir” na rua.
Quanto à segunda peça, a mesma já foi estreada em 2009, mas vai agora ser alvo de reposição, por ser a comédia que, em todo o historial do grupo, mais espetáculos realizou pelo país. Nela se exibe uma sucessão de histórias sobre a eterna guerra dos sexos, narradas por três atrizes e um ator.
Diga-se que o Teatro Olimpo foi fundado a 11 de janeiro de 1997 e encontra-se sedeado no Centro Cultural de Ansião. Nas suas “fileiras” de atores e técnicos, tem contado com elementos de todas as freguesias do nosso concelho, dedicando a maior parte das suas energias, à regular itinerância pelo país, de forma a poder responder aos muitos convites que habitualmente recebe para participar em festivais teatrais, organizados por diversas entidades. Assim, do seu currículo geográfico, constam já representações em cerca de 90 municípios portugueses, muitos deles com presença reiterada ao longo da última década.

Estreando pelo menos uma nova peça por ano, ao longo do seu percurso o grupo ansianense logrou percorrer muitos dos textos mais emblemáticos da história do teatro, tais como “O Avarento”, de Molière, “A Casa de Bernarda Alba”, de Garcia Lorca, “Deus Lhe Pague”, de Joracy Camargo”, “Hamlet Ou Talvez Não”, de Paul Rudnick, “O Doido e a Morte”, de Raúl Brandão, e “Auto da Índia”, de Gil Vicente, entre outros.